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Preço do gás de cozinha ainda é alto mesmo com duas reduções neste mês

Consumidores reclamam do impacto no orçamento; nesta sexta-feira (23), o valor praticado pela Petrobras para as distribuidoras diminuiu 6% e passou de R$ 4,02 para R$ 3,78 o quilo

Por Gabriela Morgado

Preço do gás de cozinha ainda é alto mesmo com duas reduções neste mês Banco Central
Banco Central

Consumidores afirmam que, mesmo com duas reduções neste mês no preço do gás de cozinha, o valor do combustível ainda é alto e tem grande impacto no orçamento familiar. Nesta sexta-feira (23), o valor praticado pela Petrobras para as distribuidoras diminuiu 6% e passou de R$ 4,02 para R$ 3,78 o quilo. Segundo a companhia, a nova redução equivale a um recuo médio de R$ 3,15 para o botijão de 13 quilos. Para as distribuidoras, ele passa a custar R$ 49,19.

Mas um levantamento da ANP mostrou que, na semana passada, o preço médio de revenda do gás no Rio de Janeiro era de R$ 101,87 e podia chegar a R$ 110.

Segundo os consumidores, em alguns lugares, os botijões podem custar até R$ 125. Em áreas onde a venda é controlada por milícias, o valor é ainda mais caro, diante das taxas dos criminosos.  

Essa é a segunda diminuição do preço do GLP neste mês. A primeira diminuição, de R$ 0,20, entrou em vigor no dia 13.

Para o economista sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Fabio Bentes, o preço do gás de cozinha para os consumidores pode reduzir quase 9% até o fim desse ano, caso o cenário internacional não sofra grandes mudanças.  

Segundo Bentes, as reduções costumam levar cerca de um mês até terem impacto para os consumidores finais.

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