Prazo para Conselho de Ética analisar caso de Lucinha ainda não começou a valer

A parlamentar chegou a ser afastada pela Justiça em dezembro, após investigações apontarem uma possível ligação dela com a milícia de Zinho

Por Pedro Dobal

Lucinha é investigada por envolvimento com a Milícia
Reprodução/Alerj

Dois meses depois de a Assembleia Legislativa do Rio tornar a deputada Lucinha ré em processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar, o prazo de 120 dias para a condução do caso ainda nem começou a ser contado.

A parlamentar chegou a ser afastada pela Justiça em dezembro, após investigações apontarem uma possível ligação dela com a milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. Em fevereiro, o plenário da Assembleia devolveu o cargo a Lucinha e levou o caso ao Conselho.

O processo, que pode levar à cassação do mandato, ainda está na fase de recebimento da denúncia e, depois, a deputada vai poder se defender. Só então passa a valer o prazo de 60 dias, prorrogáveis por mais 60, para a apuração pelo grupo. Antes da decisão final do Conselho de Ética, ainda há prazos de cinco dias para apresentação das alegações finais e de mais 10 dias para a conclusão do relatório.  

Na quarta-feira (10), o deputado Vinicius Cozzolino foi nomeado o novo relator do caso, no lugar de Felipinho Ravis, que tinha sido escolhido na semana passada. 

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