Policiamento é reforçado pelo terceiro dia seguido na região do Engenho Novo

Dois ônibus foram utilizados como barricadas por criminosos

Por Aline Pessanha

Agentes da PMERJ
Tânia Rêgo/Agência Brasil

O policiamento é reforçado pelo terceiro dia seguido na região do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, depois que, no início da tarde desta quarta-feira (15), dois ônibus foram utilizados como barricadas por criminosos nas vias de acesso ao morro do São João. 

Na segunda (15), quatro ônibus também foram usados pelos criminosos para impedir a atuação dos policiais que atuam naquela área. 

Nesta quarta (15), uma tentativa de manifestação na Avenida MarechaL Rondon, na altura do bairro Sampaio, foi frustrada pela polícia depois que pessoas tentaram atear fogo numa caçamba de lixo. 

Um ouvinte da BandNews FM, que não quis ser identificado, passou pelo local e disse que o clima era tenso. 

Outra tentativa de fechamento de via aconteceu na Rua Álvaro. De acordo com a PM, suspeitos roubaram a chave de um ônibus que foi abandonado na via.  

Ainda segundo a corporação, os agentes empurraram o coletivo até um recuo da rua, com o objetivo de liberar o tráfego de veículos na região. Os policiais militares reforçaram que não houve confronto e nem relatos de feridos durante a ação.  

Há pelo menos um ano, moradores do Engenho Novo e de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, convivem com a disputa entre facções criminosas no Morro do Macacos e do São João. 

O porta-voz da Polícia Militar, Major Maicon, disse que essa ação dos criminosos é uma tática para que a PM tenha a atenção voltada para outras regiões e eles consigam se movimentar em outras áreas. 

Um ouvinte da BandNews FM que teve a identidade preservada, diz que trabalha pela região e que na semana passada chegou a ser abordado de maneira violenta pro bandidos, na Rua Araujo Leitão.  

Segundo a Rio Ônibus, que representa as empresas de ônibus do Rio, os veículos sequestrados circulavam nas linhas 638 (Marechal Hermes x Praça Saens Peña) e 353 (Gardênia Azul x Terminal Gentileza). Ainda segundo a empresa, em 2025, já são oito coletivos sequestrados. 

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