A Polícia Civil vai intimar os sócios da empresa Heli-Rio Táxi Aéreo, responsável pelo helicóptero que caiu na manhã de quarta-feira (14) no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O grupo deve prestar depoimento sobre as condições da aeronave e o que pode ter causado o acidente.
A delegacia da região deve convocar ainda para prestarem depoimento os argentinos Antonio Renzi e Rosaura Maria Belarga e os franceses Chrisselo e Frank Perussel, passageiros do helicóptero, quando os casais tiverem alta do Hospital Pró-Cardíaco em Botafogo, na Zona Sul. Eles estavam no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, mas optaram pela transferência para a rede particular.
Além deles, o piloto Leandro Monçores também deve ser ouvido. Ele já recebeu alta da unidade municipal de saúde.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e a Polícia Civil iniciaram as investigações para apurar a causa da queda do helicóptero, que realizava um voo panorâmico e se preparava para pousar. A expectativa é de que o laudo saia em janeiro.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, a empresa é regular, e o helicóptero estava autorizado a realizar o transporte de táxi-aéreo.
Em 2017, uma outra aeronave da mesma empresa caiu no mar em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Um militar morreu. O helicóptero havia decolado do mesmo bairro do acidente desta quarta-feira (14), Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital.
Leandro Monçores foi o piloto substituído pelo policial civil Adonis Lopes, sequestrado por criminosos durante uma tentativa frustrada de resgate de um detento no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.