A Polícia Federal utilizou scanners e drones na reconstituição do caso da jovem baleada dentro do carro da família na Rodovia Washington Luiz durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal. A ação foi realizada na tarde desta terça-feira (7), no trecho onde o caso aconteceu, na véspera de Natal.
Agentes da PF percorreram um trecho de cerca de trezentos metros da rodovia, na altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O objetivo é buscar mais informações que possam a esclarecer o episódio, que é investigado pela corporação e pelo Ministério Público Federal.
Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida na cabeça. Os disparos foram feitos por agentes da PRF, que estavam de plantão, e já foram afastados das funções. Eles alegam que teriam confundido o carro da família com outro veículo que, segundo os agentes, teria atirado contra a equipe minutos antes.
O pai dela, Alexandre Rangel, também foi baleado, mas de raspão na mão esquerda. Pelas redes sociais, ele postou um vídeo pedindo ajuda financeira, já que depois ter sido ferido, está sem trabalhar.
A defesa da família de Juliana Leite Rangel pediu na Justiça uma pensão provisória. O advogado Ademir Claudino informou que já pediu ao INSS um benefício de auxílio por incapacidade temporária, já que Alexandre Range é mecânico por conta própria.
A jovem está internada no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, e vem apresentando melhora clínica progressiva a cada dia.