Polícia tenta localizar suspeito de envolvimento na morte de médicos no Rio

Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, foi um dos alvos de uma operação conjunta das polícias Civil e Militar em comunidades das zonas Norte e Oeste nesta segunda-feira (9)

Por Pedro Dobal

Perseu Ribeiro Almeida, Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bomfim viajaram ao Rio para
Reprodução

A Polícia tenta localizar um dos suspeitos de envolvimento na morte dos três médicos na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, foi um dos alvos de uma operação conjunta das polícias Civil e Militar em comunidades das zonas Norte e Oeste nesta segunda-feira (9).

Ele é apontado como o último integrante do grupo que participou da execução dos ortopedistas.

O secretário de Polícia Civil, José Renato Torres, afirma que a prisão dele é fundamental para a Delegacia de Homicídios da Capital esclarecer os detalhes do crime e concluir o inquérito.

Perseu Ribeiro Almeida, Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bomfim viajaram ao Rio para participar de um congresso médico e foram mortos na madrugada de quinta-feira (5), em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca.

A Zona Oeste do Rio tem enfrentado, nos últimos meses, uma escalada dos episódios de violência. A região da Barra da Tijuca teve aumento de 138% no número de mortes violentas entre janeiro e agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto de Segurança Pública.

O professor do Departamento de Segurança Pública da UFF Lenin Pires defende que o combate à criminalidade no estado só será mais eficaz com a criação de uma Secretaria de Segurança e maior integração entre as forças.

A principal linha de investigação é de que os bandidos confundiram um dos médicos com um miliciano. A Polícia Civil acredita que a execução tenha sido ordenada pelo traficante Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, que queria vingar a morte de um comparsa.  

Horas após o crime, os corpos dele e de outros três suspeitos foram encontrados em dois carros abandonados em Jacarepaguá e na Gardênia Azul, também na Zona Oeste. Os investigadores apuram se eles teriam sido sentenciados pelos chefes da facção da qual fazem parte.

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