Polícia pede prisão temporária que homem que estuprou a própria filha de 19 anos

Pedido foi embasado por ameaças feitas pelo homem, direcionadas à filha e à mulher, após o crime cometido em 13 de agosto

Por Carlos Briggs

Crime aconteceu no dia 13 de agosto
Elza Fiuza/Agência Brasil

As ameaças feitas pelo homem que estuprou a própria filha, direcionadas a ela e a mulher, embasaram o pedido de prisão temporária feito pela Polícia Civil.

O caso, ganhou destaque depois que a BandNews FM denunciou que a jovem, de 19 anos, foi abusada pelo pai. O pedreiro Giovaldo Ferreira dos Santos chegou a ameaçar matar a garota com uma faca, caso não tivesse relação sexual com ele. O crime aconteceu no dia 13 de agosto.

O delegado Flávio Rodrigues explicou que o caso foi direcionado, em um primeiro momento para a delegacia de Campo Grande, já que a unidade possui delegado de plantão.

O crime aconteceu em Realengo, na Zona Oeste do Rio. A jovem, se escondeu na cada de uma vizinha, depois de ser abusada e fugir pela rua. Na casa de amigos, consegui socorro e acionar a PM. Ao chegar na casa da jovem, os agentes flagraram o pai, o pedreiro Giovaldo Ferreira dos Santos, dormindo, embriagado e violento. O acusado precisou ser algemado.

Apensar do flagrante, a Delegacia de Campo Grande entendeu que que não havia motivos para manter o estuprador preso e resolveu liberar Giovaldo dos Santos.

A decisão foi contestada por especialistas ouvidos pela BandNews FM. De acordo com os advogados, o flagrante não fica restrito ao momento do crime, mas também durante uma perseguição, em eventual fuga do bandido ou naquilo que o Direito chama de flagrante presumido. O criminalista Carlos Maggiolo explica que esse tipo de flagrante é quando a Polícia tem elementos para considerar que um suspeito cometeu, de fato, o crime.

A opinião é compartilhada com o advogado criminalista Alexandre Dumansm que ainda acrescenta: não só houve flagrante como elementos para pedir a prisão preventiva do acusado.

Para o também criminalista Fábio Carvalho Couto não há a menor dúvida de que houve flagrante.

Quando o caso foi direcionado para a delegacia de Realengo, bairro onde mora a família, o delegado discordou e pediu a prisão temporária de Giovaldo Ferreira dos Santos.

Mas, passados quase um mês do crime, o pedreiro fugiu para a Paraíba e, de lá, afirmou que vai voltar ao Rio, para matar a mulher e a filha.

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