Polícia não descarta nenhuma hipótese sobre morte de sargento da PM no Humaitá

A principal linha de investigação é de latrocínio, roubo seguido de morte

Por Marcus Sadok

Marconi Rufino era lotado no Gabinete de Segurança Institucional do Palácio Guanabara
Reprodução/Disque Denúncia

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga a morte do sargento da Polícia Militar Marconi Rufino da Silva Junior, no Humaitá, na Zona Sul do Rio. A principal linha de investigação é de latrocínio, roubo seguido de morte. Mas a Polícia não descarta outras hipóteses, como uma possível execução.

Marconi era lotado no Gabinete de Segurança Institucional, o GSI, no Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Imagens de câmeras de segurança registraram o assassinato. O PM de 51 anos foi cercado por três bandidos que estavam em motos. Ele tentou fugir, mas foi seguido pelos criminosos. Durante a perseguição, três carros ficaram exatamente na linha de tiro. Depois, os bandidos fugiram.

As marcas da violência ficaram na rua. Tiros atingiram árvores, postes e os prédios vizinhos. Policiais militares reforçaram o patrulhamento no local.

O carro do fisioterapeuta que se identificou apenas como Renan foi atingido por diversos disparos. Ninguém estava no veículo, mas um dos tiros foi na janela ao lado de onde a filha dele de 10 meses sempre senta.

O PM tinha comprado a moto que estava na hora do crime, minutos antes de ser atacado pelos bandidos. O sargento não chegou a andar nem um quilômetro com o veículo novo. A moto, que estava sem placa, é avaliada em mais de R$ 80 mil.

Marconi estava na Polícia Militar desde 2000. Ele deixa esposa e dois filhos.

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