A Polícia Civil irá pedir à Justiça que a prisão temporária de Cíntia Mariano Dias Cabral seja convertida em preventiva após a perícia que analisou o material gástrico do enteado dela, Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, confirmar que ele pode ter sido envenenado.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que foram encontrados quatro fragmentos que sugerem "a ingestão de chumbinho".
Os agentes da Delegacia de Realengo já estão analisando o conteúdo do celular da suspeita para ver se encontram alguma conversa ou pesquisa relacionada a veneno.
O caso aconteceu no dia 15 de maio, na casa em que a família morava, em Realengo, na Zona Oeste do Rio.
Após a tentativa de homicídio contra Bruno, a mulher também passou a ser suspeita de ser a responsável pela morte da irmã de Bruno. Na semana passada, a polícia fez a exumação no corpo de Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, para ver se encontra algum vestígio de veneno. A jovem morreu em março após ficar 13 dias internada na UTI e ter uma parada cardíaca. Na época, chegaram a acreditar que o uso de algum suplemento poderia ter provocado a morte. O laudo da exumação deve ficar pronto em cerca de duas semanas.