Polícia investiga se vendedor foi executado por não comprar água com traficantes

Ele foi morto com dezenas de tiros, na última quarta-feira (22), no depósito de bebidas que tinha há anos na comunidade

Por Thuany Dossares

Polícia investiga se vendedor foi executado por não comprar água com traficantes
Reprodução/PCERJ

A Polícia Civil investiga se o vendedor de água Ironaldo Salvador de Alcântara, de 52 anos, foi executado por não estar comprando galões com traficantes que passaram a controlar as atividades criminosas da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, há poucos meses. Ele foi morto com dezenas de tiros, na última quarta-feira (22), no depósito de bebidas que tinha há anos na comunidade.  

A Gardênia Azul foi um dos berços da milícia no Rio, ainda nos anos 1990. Entretanto, entre o fim do ano passado e o começo deste ano, criminosos do Comando Vermelho passaram a atuar no bairro. Investigações apontam que a invasão foi articulada pelo ex-miliciano Philip Motta Pereira, o Lesk, que se aliou aos traficantes da Cidade de Deus, comunidade vizinha, para voltar para o local que já tinha controlado anteriormente.

Os agentes apuraram que, desde a mudança, comerciantes estão sendo obrigados a comprar seus produtos com revendedores específicos indicados pelos traficantes e que fornecedores antigos estão sendo proibidos de entrar na Gardênia Azul.   

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