Polícia investiga se motorista do Taxi Rio cometeu crime racial com passageira

Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes informou vai abrir um processo para apurar; se as acusações forem confirmadas, o motorista pode perder a concessão para dirigir táxis

Gabriela Souza

Polícia investiga se motorista do Taxi Rio cometeu crime racial com passageira
Divulgação/Prefeitura do Rio

A Polícia Civil investiga se um motorista do aplicativo Taxi Rio cometeu crime de injúria racial contra uma passageira que desistiu da corrida. Camillie Fernanda Pereira, de 19 anos, tinha ido com a mãe comemorar o aniversario de um amigo em um bar no Meier, Zona Norte da Cidade.  

Ela pediu um uber para voltar para casa, mas como estava demorando, decidiu verificar se pelo aplicativo Taxi Rio o motorista iria chegar mais rápido.  

No entanto, como a corrida pelo aplicativo do município também estava demorando, ela desistiu da solicitação e entrou no veículo do Uber que chegou logo em seguida.  

O taxista que chegou ao local não gostou da situação, ligou para a passageira e começou com as ofensas, como afirma a vítima.  

Ainda segundo Camillie Fernanda, ela nunca tinha passado por nada parecido.  

A BandNews FM tentou entrar em contato com o taxista, mas ele não atendeu as ligações.  

Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes informou vai abrir um processo para apurar. Se as acusações forem confirmadas, o autorizatário pode perder a concessão para dirigir táxis. A nota diz ainda que a pasta vai acompanhar a investigação.

A iplanRio, Empresa Municipal de Informática da Prefeitura do Rio, disse que já está apurando os fatos com a Secretaria Municipal de Transportes, ouvindo o taxista e a passageira sobre o caso relatado. 

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