Polícia investiga se médico realizava rifas ilegais de cirurgias nas redes sociais

Bolívar está entre os investigados por uso de processos fraudulentos em sorteios na internet, com parâmetros do sorteio da Loteria Federal

Redação (em atualização)

Polícia investiga se médico realizava rifas ilegais de cirurgias nas redes sociais
Bolívar está entre os investigados
Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil investiga se o circurgião alvo da "Operação Rifa Limpa", nesta sexta-feira (01), fazia rifas ilegais de cirurgias. Bolivar Guerreiro Silva já responde na Justiça por manter uma paciente em cárcere privado no Hospital Santa Branca, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, do qual ele mesmo é sócio.

O caso veio à tona em 2022, após uma mulher de 36 anos passar por cirurgia plástica. Os procedimentos teriam dado errado, o que levou o homem a tentar ocultar o real estado de saúde dela.

Desta vez, Bolívar está entre os investigados por uso de processos fraudulentos em sorteios na internet, com parâmetros do sorteio da Loteria Federal, passando uma aparente impressão de credibilidade e legalidade ao sorteio.

Para a polícia, não há nenhum processo de auditagem oficial para checar o real ganhador, já que eles utilizam um aplicativo customizado, gerando fortes indícios de fraudes.

Para a realização de rifas é necessária uma autorização prévia da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (SECAP), vinculada ao Ministério da Fazenda.

Os agentes tentam cumprir mais de dez mandados de busca e apreensão no Estado do Rio.

A reportagem tenta contato com as defesas dos citados.

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