Polícia investiga morte de vigilante terceirizado da Reduc

Leonardo Lopes da Silva, de 39 anos, foi baleado durante um confronto com um criminoso

Por Nicolle Timm

Polícia investiga morte de vigilante terceirizado da Reduc
Leonardo Lopes da Silva, de 39 anos, foi baleado durante um confronto com um criminoso
Reprodução/Redes Sociais

Funcionários da Refinaria Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde um vigilante morreu baleado neste domingo (12), denunciam a falta de segurança no local. Leonardo Lopes da Silva, de 39 anos, foi atingido durante um confronto com um criminoso.

Segundo relatos, um bandido invadiu a área da Reduc depois de tentar roubar um ônibus na Rodovia Washington Luiz, e rendeu um segurança do local. Outros dois vigilantes que presenciaram a cena, entre eles Leonardo, acabaram trocando tiros com o criminoso. O vigilante foi baleado e chegou a ser levado para o Hospital Adão Pereira Nunes, na mesma região, mas não resistiu. Já o criminoso conseguiu fugir. O caso aconteceu por volta das duas e meia da tarde de domingo.

A Polícia Civil investiga o crime.

O técnico de operação Carlos Eduardo Corrêa de Barros estava trabalhando na refinaria no momento do tiroteio. Ele conta que o crime lembrou outra situação de violência, quando ele também foi vítima.

Profissionais da categoria dizem que episódios como esses têm sido frequentes. Segundo o Sindipetro Caxias, em meados de 2022, um carro com dois bandidos, fugindo da polícia, também invadiu a refinaria.

Nesta segunda-feira (13), uma assembleia já estava prevista para discutir as condições de trabalho no local, já que funcionários denunciam que os alimentos servidos estão estragados, azedos, crus e com insetos. Por causa da morte do vigilante, a insegurança também entrou em pauta, como explica o presidente do Sindipetro Caxias, Marcello Bernardo. Segundo ele, o efetivo na Reduc é muito baixo considerando a dimensão da refinaria.

Em nota, a Petrobras lamentou a morte do vigilante terceirizado e disse que está atuando junto com a empresa para prestar assistência à família da vítima.

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