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Polícia investiga intolerância religiosa no Hospital Estadual Carlos Chagas

Uma mãe de santo que diz ter sido impedida de entra na unidade de saúde, para prestar atendimento a um paciente

Por Gabriela Souza

A direção do hospital informou que a visita precisa ser autorizada pela famíla Divulgação/Governo do Estado
Divulgação/Governo do Estado

A Polícia Civil investiga como intolerância religiosa o caso de uma mãe de santo que diz ter sido impedida de entrar no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio, para prestar atendimento religioso a um paciente. 

A religiosa Ana Paula Santana de Souza, conhecida como Iya Paula de Odé, chegou na unidade por vota das 19h30 da noite de quarta-feira (2) para fazer um ritual em um homem que está em internado em estado grave após sofrer um AVC. 

Ela reclama da situação e afirma que casos como esses deveriam ser tratados com medidas mais eficazes.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que todos os representantes religiosos têm acesso às dependências da unidade, seguindo o que determina a lei que regulamenta essas visitas.

A direção do Hospital Estadual Carlos Chagas informou que a visita do religioso precisa ser autorizada pela família ou pelo paciente e que na noite de quarta-feira (2), a representante religiosa não estava acompanhada por familiares do homem, que está sedado, na UTI da unidade. A nota diz ainda que o horário de visita é à 13 horas.

Já Ana Paula Santana disse que no mesmo dia, um representante dela foi até a unidade de saúde para informar sobre o ato e que a família já havia consentido.

A religiosa disse que após esperar mais de quatro horas do lado de fora do hospital, decidiu registrar um boletim de ocorrência. Ela também denunciou o caso à Comissão de Combate às Discriminações da Assembleia Legislativa do Rio.

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