Polícia investiga caso de mulher assassinada na Linha Amarela

A vítima estava dirigindo sozinha a caminho do trabalho quando foi morta. Os pertences dela não foram levados pelos criminosos

Por Nicolle Timm

Polícia investiga caso de mulher assassinada na Linha Amarela
Polícia investiga caso de mulher assassinada na Linha Amarela
Divulgação

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga se o assassinato de uma mulher na Linha Amarela, na altura de Inhaúma, na Zona Norte do Rio, foi uma execução. O crime aconteceu por volta das cinco da manhã desta quinta-feira em uma alça de acesso no sentido Centro.

Claudia Maria Fonseca da Costa, de 51 anos, estava dirigindo sozinha a caminho do trabalho quando foi morta. Os pertences dela não foram levados pelos criminosos.

Pelo menos quatorze disparos de fuzil e de pistola atingiram o carro da vítima, mas mais de 20 tiros foram efetuados. Claudia era moradora da Vila da Penha, na Zona Norte e trabalhava em Copacabana, na Zona Sul, onde era proprietária de um comércio de joias.

Um dos irmãos da vítima, Hélio Fonseca, diz que ela estava acostumada a fazer o mesmo trajeto para trabalhar e questiona a falta de segurança na região.

Segundo a polícia, Claudia tinha passagens pelos crimes de estelionato e receptação. Ela chegou a ser presa entre 2009 e 2010 por envolvimento em um caso de roubo a um supermercado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Agora, a Delegacia de Homicídios da Capital investiga se o caso foi uma execução ou um latrocínio, que é roubo seguido de morte. No entanto, a quantidade de disparos chamou a atenção dos agentes. Os policiais também apuram a informação de que a vítima teria sido alertada para mudar o trajeto que costumava fazer para o trabalho. O local onde o crime ocorreu possui câmeras da prefeitura, mas segundo o Centro de Operações, os equipamentos estavam em manutenção. Claudia deixa uma filha e dois netos.

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