Três pessoas foram presas na operação "Token Free" da Polícia Federal. O objetivo era cumprir seis mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão contra membros de uma organização que pratica crimes bancários, especialmente contra a CAIXA. A ação aconteceu no Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco.
O delegado Eduardo Gomes, responsável pelo caso, explicou como a quadrilha realizava os golpes.
“Os golpistas eles miravam ou vigilantes ou terceirizados que trabalhavam em agências bancárias para que eles, fora do horário de expediente dos servidores, furtassem tokens que então em posse dos criminosos eles viabilizam fraudes e saques em nome das vítimas e instituições financeiras. Então no período investigado nós identificamos a movimentação de cerca de 51 milhões de reais. Dentre as 6 prisões determinadas pela justiça, nós cumprimos 3 e não podemos citar nomes dos outros foragidos nesse momento. Além disso os criminosos também realizam golpes no whatsapp, naquele pescaria né as pessoas vão acreditando naquela conversa e transferindo pix ou alguma quantia. ”
A polícia também investiga se funcionários do banco participavam do esquema criminoso.
Segundo aos agentes, o grupo movimentou mais de R$ 51 milhões em cerca de 2 anos de atuação. Até o momento, foram apreendidos R$ 25 mil em espécie e três carros de luxo.
Os criminosos responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato, furto mediante fraude, falsidade documental e outros que poderão surgir no decorrer da investigação.