Cerca de 270 mil reais foram apreendidos em uma das unidades da empresa acusada de explorar o serviço de internet em áreas dominadas pela milícia na Zona Oeste do Rio e em Itaguaí, na Região Metropolitana. Na casa de um dos sócios que é policial militar reformado, 2.500 dólares em espécie foram apreendidos pela Polícia Civil.
Em uma das residências ligadas ao segundo sócio, uma arma de fogo, munições e arma branca também foram recolhidas.
A Operação Acesso Negado cumpre 12 mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (13) na sede e nas filiais do estabelecimento, em Santa Cruz e Sepetiba, na Zona Oeste, além das casas dos dois sócios na Barra da Tijuca e no Recreio.
Na capital fluminense, a atuação da empresa investigada é concentrada principalmente em Campo Grande, Santa Cruz, local onde a empresa é sediada, e Sepetiba. O grupo também atua em Itaguaí.
Celulares, documentos e veículos utilizados para a atuação dos funcionários da empresa investigada também foram apreendidos.
Segundo a Delegacia de Repressão a Ações Criminosos Organizadas (DRACO-IE), os profissionais da empresa investigada impedem o trabalho de concessionários de serviço de internet na Zona Oeste e em Itaguaí, com ameaças e vandalismo das redes. Em um único dia, mais de 1.500 pessoas já ficaram sem o serviço em decorrência da atuação da empresa acusada de explorar o serviço. A investigação da Polícia Civil destaca também a prática de furto de materiais.
A Corregedoria da Polícia Militar também participa da operação.