A Polícia Civil vai investigar se o vereador Gabriel Monteiro cometeu fraude processual no episódio em que ele afirmou ter sido atacado a tiros junto com a equipe, em Quintino, na Zona Norte do Rio, em agosto do ano passado.
A Delegacia de Madureira, que investiga o caso deve ouvir novamente os ex-assessores do político.
Além disso, o processo ético-disciplinar, que foi aberto na terça (05), pelo Conselho de Ética da Câmara do Rio para apurar possível quebra de decoro parlamentar por parte do vereador já está na Comissão de Justiça da casa. O processo pode resultar na cassação do mandato do político.
Agora, a Comissão tem até cinco dias úteis para analisar o procedimento.
O Conselho de Ética acredita que até a próxima terça-feira já seja escolhido um relator para acompanhar o processo. Todos os trâmites podem levar cerca de 90 dias.
Já sobre os vídeos do Gabriel no Youtube, a plataforma informou que o canal do vereador está sob análise, para averiguar se ele infringiu alguma regra.
Recentemente, o parlamentar foi acusado de usar uma criança em situação de vulnerabilidade e um morador de rua na gravação de vídeos para a plataforma, onde monetiza as visualizações. Vídeos brutos do material que foi publicado revelaram que ele pediu para a menina dizer que estava feliz após estar almoçando a refeição preferida, quando achou que passaria mais um dia com fome. As imagens revelam também que ele ofereceu dinheiro para um mendigo para que ele simulasse um furto, que seria interceptado por seus assessores.
Em nota, o Youtube afirmou que não é permitido comportamento ofensivo que coloque em risco a segurança e o bem-estar da comunidade do Youtube, formada por espectadores, criadores e anunciantes.