A Polícia Civil tenta refazer a rota da família morta a tiros em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, momentos antes dos assassinatos. Os investigadores já sabem qual foi o trajeto das vítimas. Eles saíram de casa em São Gonçalo, na mesma região, até a Estrada Bento Pestana, no bairro Baldeador, em Niterói, onde foram abordados pelos criminosos. Foram ao menos dez disparos. Os agentes também já identificaram o tipo de arma que foi usada no crime: a munição era de uma arma .40.
Filipe Rodrigues e Raissa dos Santos morreram na hora. Já o bebê de sete meses, identificado como Miguel Rodrigues, chegou a ser socorrido com vida, passou por uma cirurgia no Hospital Estadual Alberto Torres mas não resistiu. O caso aconteceu no domingo (18). A família só conseguiu fazer a liberação de todos os corpos nesta terça-feira (19), por causa de dificuldades financeiras.
Segundo o tio de Raissa, Leonardo Murta, a Prefeitura de São Gonçalo se comprometeu em arcar com os custos do sepultamento da três vítimas.
Familiares do casal afirmam que eles eram pessoas de bem e que não tinham desavenças com ninguém. Uma prima de Felipe que preferiu não ser identificada contou à equipe de reportagem da BandNews FM que o primo, além de trabalhar com serviço de colocação de gesso, também alugava carros para trabalhar como motorista de aplicativo. Na noite do crime, ele estava com a família em um Voyage branco.
Segundo o padrasto de Raissa, Elvis Soares, no dia crime, o casal passou a tarde com os parentes em São Gonçalo e, pouco antes de ir embora, o sobrinho comentou que iria pegar um valor de R$ 5 mil, para poder dar entrada em uma casa própria. A família, no entanto, não sabe dizer se Felipe iria receber ou pegar um empréstimo.
Apesar de a Policia Civil não descartar nenhuma linha de investigação, os investigadores não acreditam que essa hipótese tenha relação. Imagens de câmeras de segurança estão senado analisadas.