A Polícia Civil tenta descobrir se dois vigilantes da Fundação Oswaldo Cruz mentiram sobre o que aconteceu durante a operação na região na tarde desta quarta-feira (8). Segundo a investigação, os funcionários terceirizados prestaram depoimento, por suspeitas de terem ajudado bandidos a fugir dos agentes. Um deles disse que houve abordagem a um criminoso dentro do complexo da Fiocruz, mas o outro negou. Eles foram liberados após serem ouvidos.
De acordo com o delegado Fabio Asty, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, no depoimento, os funcionários informaram ainda que não teriam poder de polícia para abordar os criminosos.
Na ação, uma pessoa foi presa e quatro armas e drogas foram apreendidas. Três corpos foram encontrados pelo corpo de bombeiros. Segundo a Polícia Civil, um homem apontado como traficante da comunidade do Mandela morreu e um segundo suspeito ficou ferido e foi levado para o hospital. Não há informação do estado de saúde dele.
A operação foi realizada para combater os roubos de cargas e veículos na região. Do segundo semestre de 2023 para o mesmo período de 2024, o número de roubos de cargas na região, por exemplo, mais que dobrou. Segundo o delegado Fabio Asty, o aumento ocorreu devido a ações realizada em outras regiões.
Na manhã desta quinta-feira (9), a movimentação era tranquila na região. Apenas duas viaturas da Polícia Civil e uma da Polícia Militar reforçavam o patrulhamento regular perto da Fiocruz.
Durante a operação de quarta (8), os bandidos fugiram para dentro do terreno da fundação. Uma funcionária chegou a ser atingida por estilhaços e passa bem. Uma moradora de Manguinhos também se feriu sem gravidades.
Nesta quinta, os profissionais da Fiocruz trabalharam de forma remota.