A Polícia Civil investiga um segundo suspeito de ter participado do latrocínio que matou o porteiro José Jailton de Araújo no início de agosto, no Centro do Rio.
Segundo as investigações, Fagner Wilson Nunes, de 26 anos, falava com uma pessoa por telefone, enquanto se passava por entregador de delivery. A Polícia tenta identificar quem participava da conversa e se teria passado alguma informação sobre moradores do prédio.
No dia do crime, de acordo com os investigadores, o criminoso procurava por uma chave que havia sido deixada na porta do apartamento de uma moradora que estava em viagem. José Jailton foi baleado após reagir ao assalto quando o criminoso deu dois tapas no rosto dele.
Fagner Wilson Nunes, de 26 anos, foi indiciado por latrocínio - roubo seguido de morte - contra o porteiro pela Polícia Civil.
No entanto, a família de José Jailton de Araújo denuncia que a Justiça do Rio negou o pedido de mandado de prisão contra o criminoso, mesmo após as provas apontadas pela especializada.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital, o acusado foi identificado com a ajuda das imagens das câmeras de segurança e denúncias anônimas. Os próprios parentes dele também o reconheceram.
A sobrinha do porteiro, que prefere não ser identificada, relata que é uma sensação de injustiça não ter um mandado de prisão após tantas provas.
A Polícia Civil já fez um novo pedido de prisão preventiva contra o suspeito para a Justiça. Fagner Wilson Nunes conseguiu fugir do local no dia do crime.
Em nota, o Tribunal de Justiça apenas informou que o processo está na fase de inquérito e não é possível ter acesso às justificativas.