Polícia Civil pede a prisão preventiva do bicheiro Adilsinho por homicídios

Os casos são vinculados à exploração de jogos de azar

Por Fernanda Caldas

Polícia Civil pede a prisão preventiva do bicheiro Adilson Oliveira Coutinho Filho
Reprodução

A Polícia Civil pede a prisão preventiva do bicheiro Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, por homicídios vinculados à exploração de jogos de azar. 

Segundo a instituição, investigações apontam que ele está ligado às mortes de Marco Antônio Figueiredo Martins, conhecido como Marquinho Catiri, e Alexsandro José da Silva, o Sandrinho, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio, em novembro de 2022. 

Contra ele já havia um mandado de prisão temporária em aberto desde novembro deste ano. No entanto, ele não foi localizado até o momento. De acordo com informações de inteligência, Adilsinho estaria fora do país.

 As vítimas estavam associadas ao contraventor Bernardo Bello e, segundo a Polícia Civil, foram executadas por um grupo de indivíduos ligados a Adilsinho. Três integrantes já foram identificados e estão presos. 

Durante o planejamento das mortes, os criminosos teriam vigiado Marquinho Catiri com um drone por aproximadamente um ano. 

Após a morte de Catiri, Adilsinho assumiu o controle da região da Comunidade do Guarda, antes explorada por Bernardo Bello. 

De acordo com a Polícia Civil, entre os últimos homicídios praticados pela organização criminosa estão as mortes de Antônio Gaspaziane Mesquita Chaves, em junho deste ano, e Adriano Maciel de Souza, o Chuca, em julho de 2023. 

Alguns dos criminosos apontados pela instituição por envolvimento na morte de Chuca são Cézar Daniel Mondego de Souza e Leandro Machado da Silva. Os dois foram presos recentemente por envolvimento no homicídio do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio.

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