Polícia Civil investiga sequestro relâmpago na Zona Norte do Rio

Assistente administrativo de imobiliária foi feito refém por três criminosos no bairro de Turiaçu

João Boueri*

Funcionário teve veículo, celulares, relógio, aliança, carteira, cartões e CNH levados
Reprodução/Prefeitura do Rio

A Polícia Civil investiga o sequestro relâmpago do funcionário de uma imobiliária da Zona Oeste do Rio. O assistente administrativo foi feito refém por três criminosos no dia 18 de fevereiro, por volta das 9 horas da manhã, na Rua Monsenhor Inácio da Silva, no bairro de Turiaçu, na Zona Norte.  

A imobiliária recebeu mensagem de um possível interessado na compra de imóveis residenciais na Barra da Tijuca, Zona Oeste. O homem, que se identifica como Paulo e diz ser diretor comercial da Piraquê, disse que não poderia se deslocar até a imobiliária e pediu para que um funcionário fosse ao seu encontro.  

Ao chegar ao local combinado, o assistente administrativo da imobiliária foi abordado por uma pessoa que ameaçou assassinar o funcionário e logo depois mais dois criminosos armados chegaram. Os criminosos exigiram R$ 50.000 da imobiliária para a liberação do refém, mas a empresa  disse que não tinha a quantia. Após negociação, o funcionário foi liberado dois quilômetros depois, na Rua Manuel do Nascimento, em Irajá. 

O assistente administrativo da imobiliária, que teve a identidade preservada, conta que tentou fugir do sequestro, mas os criminosos acertaram ele com uma pancada na cabeça. Ele também afirma que foi liberado próximo a um mercado, onde o dono disse que a prática já tinha acontecido antes.  

Uma das sócias da imobiliária conta que o funcionário teve o veículo, dois celulares, um relógio, aliança, carteira, cartões e CNH roubados pelos criminosos. Além disso, ela conta que o assistente administrativo foi liberado após o pagamento de R$ 1.000. 

O funcionário disse à delegacia que um criminoso tinha ascendência asiática, mas que, como todos usavam máscaras faciais de proteção, não consegue identificar com precisão. O caso foi registrado na 29ª Delegacia de Polícia, em Madureira.   

A BandNews FM procurou a instituição financeira Nubank, banco que a laranja dos criminosos recebeu o dinheiro, que disse que não comenta casos específicos em respeito ao sigilo bancário. Questionada, a empresa Piraquê não retornou. 

*Estagiário sob supervisão de Isabele Rangel

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.