A Polícia Civil já identificou dois criminosos dos quatro envolvidos na invasão de uma UPA em Três Rios, no Sul Fluminense. O episódio terminou em um tiroteio, que assustou funcionários e pessoas que estavam internadas na unidade.
Os invasores buscavam um paciente que buscou atendimento, junto com a namorada, na madrugada de domingo (9). Segundo testemunhas, o homem tinha se envolvido em uma briga em boate horas antes.
Para conter o grupo, um guarda municipal acabou fazendo disparos dentro da unidade. Apesar das marcas em várias paredes, ninguém se feriu.
O caso levantou um alerta para o crescimento da violência no município. Moradores afirmam que não é de hoje que não se sentem mais seguros nas ruas da cidade.
Moradores de Três Rios e pacientes da UPA relatam que casos como o da invasão da unidade de saúde poderiam ser solucionados mais rapidamente com um sistema de monitoramento por câmeras eficaz e o funcionamento integral do circuito, que poderia ajudaria a polícia a identificar e localizar o grupo, que conseguiu fugir do local.
Outro ponto que chama a atenção é a diferença de valores pagos, entre uma gestão e outra, à empresa contratada para gerir o serviço.
A Safety Tecnologia em segurança recebe aproximadamente oito milhões por ano no contrato atual, enquanto no anterior, que previa a mesma prestação de serviço, o valor ficava em torno de setecentos mil, uma alta de mais de mil porcento.
Em nota, a Prefeitura de Três Rios afirma que a contratação ocorreu de forma legal, e que a empresa foi escolhida por ter apresentado o menor valor, além de ter sido aprovada na "prova de conceito", o que indicaria uma boa prestação do serviço.