A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio vão investigar as denúncias de moradores do Jardim Botânico, na Zona Sul da capital, sobre o oferecimento de um serviço clandestino de segurança privada por agentes públicos.
Nas mensagens, um dos suspeitos se apresentou como suboficial da Polícia Militar. Ele já foi identificado pela corporação. Atualmente, o oficial está cedido à Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, à disposição do Disque Denúncia. No entanto, nas mensagens, ele também disse que era diretor do serviço.
Um morador do Jardim Botânico que teve a identidade preservada conta ainda que, segundo vizinhos, policiais teriam incentivado crimes no bairro, para que os moradores se sentissem obrigados a pagar seguranças para a área.
Os suspeitos afirmaram ainda aos moradores que o serviço seria oferecido por pessoas desarmadas e uniformizadas, 24 horas por dia.
Ainda de acordo com os moradores, nos contratos, há a proposta de pagamento de um salário mínimo para condomínios e R$ 500 para casas.
O caso foi compartilhado na Internet na terça-feira (16) pelo prefeito Eduardo Paes, que classificou a situação como absurda.
Segundo o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevalle, a pasta acionou o setor de inteligência para apurar o caso.
A Polícia Militar disse que a Corregedoria Geral da corporação também instaurou procedimento apuratório para o caso.