Polícia Civil e MPRJ vão investigar as denúncias de moradores do Jardim Botânico

Os moradores da região se queixam do oferecimento de um serviço clandestino de segurança privada por agentes públicos

Por Clara Nery

Polícia Civil e MPRJ vão investigar as denúncias de moradores do Jardim Botânico
Ministério Público do Rio de Janeiro
Fernando Frazão/Agência Brasil

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio vão investigar as denúncias de moradores do Jardim Botânico, na Zona Sul da capital, sobre o oferecimento de um serviço clandestino de segurança privada por agentes públicos.

Nas mensagens, um dos suspeitos se apresentou como suboficial da Polícia Militar. Ele já foi identificado pela corporação. Atualmente, o oficial está cedido à Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, à disposição do Disque Denúncia. No entanto, nas mensagens, ele também disse que era diretor do serviço.

Um morador do Jardim Botânico que teve a identidade preservada conta ainda que, segundo vizinhos, policiais teriam incentivado crimes no bairro, para que os moradores se sentissem obrigados a pagar seguranças para a área.

Os suspeitos afirmaram ainda aos moradores que o serviço seria oferecido por pessoas desarmadas e uniformizadas, 24 horas por dia.

Ainda de acordo com os moradores, nos contratos, há a proposta de pagamento de um salário mínimo para condomínios e R$ 500 para casas.

O caso foi compartilhado na Internet na terça-feira (16) pelo prefeito Eduardo Paes, que classificou a situação como absurda.

Segundo o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevalle, a pasta acionou o setor de inteligência para apurar o caso.

A Polícia Militar disse que a Corregedoria Geral da corporação também instaurou procedimento apuratório para o caso.

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