A Polícia Civil vai ouvir novas testemunhas para saber se a mãe da menina de 11 anos que engravidou após ser estuprada foi conivente com o crime. O principal suspeito é o padrasto da vítima.
O homem que não teve a identidade revelada vai ficar preso inicialmente durante trinta dias. O casal alegou que a menina teria sido estuprada por um homem armado há 9 meses.
Para a delegada Fernanda Fernandes, há contradições nos depoimentos da mãe e do padrasto, já que investigações provam que a criança foi mantida em cárcere privado por dois anos, não ia mais à escola e não era mais vista em locais públicos.
A menina deu à luz um bebê na última sexta-feira (15), no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Ainda de acordo com a delegada, a Polícia foi comunicada sobre o caso, após o hospital desconfiar do parto, que foi feito em casa. A mãe e o padrasto alegarem que não sabiam que a menina estava grávida.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a criança e o bebê seguem internados na unidade e têm estado de saúde estável. O caso também está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar.