A Polícia Civil ainda aguarda o prontuário médico do pequeno Arthur Gonçalves dos Santos, de apenas 23 dias, para identificar e intimar os profissionais responsáveis por assistir o bebê que morreu após ser atendido num hospital particular infantil no Méier, na Zona Norte do Rio.
O caso aconteceu no último dia 21 e está sendo investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Em meio a recente dor do luto, os pais de Arthur buscam forças para lutar por justiça pela morte do recém-nascido. Na manhã desta terça-feira (28), eles estiveram na Delegacia de Todos os Santos para prestar depoimento.
Andressa Gonçalves e Júlio Gaspar acusam o hospital Prontobaby de negligência médica e demora no primeiro atendimento e no socorro. A mãe decidiu levar Arthur ao pronto atendimento porque ele estava com febre baixa em casa.
Segundo a operadora de caixa Andressa Gonçalves, foi depois de uma medicação na veia, que a criança começou a piorar. Apesar o desespero na hora, ela não esperava que aqueles seriam os últimos momentos com o filho.
Até o momento, três pessoas foram ouvidas pela polícia.
Além dos pais, uma mulher que também aguardava atendimento para o filho procurou o casal e foi até a delegacia para contar que Arthur chegou interagindo com outras pessoas e que só foi atendido depois de uma exigência da mãe.
O pai, Júlio Gaspar, conta que o relato dessa testemunha é importante para provar que o bebê chegou bem e que houve demora no atendimento.
Em nota, o Grupo ProntoBaby afirmou que Arthur chegou na unidade com sinais de infecção e que foi prontamente atendido com antibióticos.