Polícia apura racismo em loja Zara no Rio contra jogador de futebol

Guilherme Quintino alega ter sido impedido de sair do estabelecimento e obrigado a mostrar onde estavam peças que desistiu de comprar

Por Gabriela Souza

Funcionária da Zara é questionada por namorada de vítima sobre caso de racismo
Reprodução/Redes Sociais

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância investiga a denúncia de racismo de um jogador de futebol contra a loja Zara do BarraShopping, na Zona Oeste do Rio. Guilherme Quintino afirma que foi impedido de sair do estabelecimento e obrigado a mostrar onde estavam peças que ele tinha desistido de comprar. O caso aconteceu no domingo (18).

Atualmente, Guilherme atua no Volta Redonda, mas também já jogou nos times de base do Flamengo e do Botafogo.

Imagens de câmeras de segurança e a lista dos funcionários que estavam trabalhando no estabelecimento foram solicitadas pela polícia. O jogador já foi ouvido e outras testemunhas também vão ser chamadas para os depoimentos.

A situação foi gravada pela namoradora do alteta.



O advogado Djeff Amadeus, que representa Guilherme, classifica o caso como racismo sistêmico, já que, segundo ele, outros funcionários da loja debocharam da situação.

Procurada, a Zara disse que está apurando o ocorrido e que a abordagem relatada não é prática da companhia, bem como não reflete seu posicionamento e valores. A empresa afirmou ainda que não admite qualquer ato de discriminação. Já o BarraShopping disse que a administração lamenta o fato narrado e que repudia qualquer tipo de discriminação.

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.