A Secretaria de Estado de Polícia Militar abriu um processo administrativo contra a empresa L8, que é responsável por dar o suporte no uso das câmeras portáteis.
Esses aparelhos são usados pela corporação como uma medida para reduzir a letalidade policial no estado, por determinação do Supremo Tribunal Federal.
Em documentos oficiais, é possível ver que a PM abriu 132 chamados devido a problemas técnicos e manuais nas câmeras, além de instabilidade com internet e falha no sistema de energia. A empresa L8 chegou a demorar cinco dias para solucionar as situações.
O 34º batalhão, em Magé, na Baixada Fluminense, chegou a ter 279 câmeras inoperantes durante cinco dias seguidos por uma "pane generalizada".
A empresa L8 aponta que, apesar de não corresponder com o prazo esperado, todos os chamados foram resolvidos como determina o contrato. Dependendo do andamento do processo, a empresa pode ser impedida de firmar contratos públicos por cinco anos.