A Polícia Militar instaurou procedimento apuratório interno para analisar o caso de uma sargento que posta imagens sensuais e negocia conteúdo adulto numa rede social pessoal. Na terça-feira, Yolanda Carolina Buarque de Oliveira, lotada no Batalhão de Jacarepaguá (18º BPM), foi ouvida na 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.
No perfil, a policial posta fotos sensuais de lingerie e oferece planos para que assinantes poderem acompanhar lives e receber conteúdos de desnudes, fotos sensuais, vídeos e fantasias. A sargento ainda diz na publicação que quem contratar o pacote ainda vai receber um cupom para concorrer a um café da manhã com ela.
As imagens não são feitas com o uso de farda e nem em dependências militares.
Na noite de terça-feira, Yolanda Carolina publicou um vídeo afirmando que nunca fez nada que ferisse a corporação e que a profissão e a vida particular dela são coisas diferentes.
"Gente, estou vindo aqui para falar para vocês que eu não estou presa (...) Estão divulgando pelos WhatsApp aí da vida, pegando, juntando foto minha fardada com post do Insta. Não tem nada a ver, não tem vínculo nenhum. Não está acontecendo nada, gente, pelo amor de Deus. Eu fico assim, de bobeira, com tantas mensagens que estou recebendo de preocupação. Tem muita gente maldosa. Vim aqui para explicar que eu nunca fiz nenhum vídeo pornográfico, não tenho tipo de foto pornográfica ou qualquer coisa que fere a Polícia Militar. A minha profissão é uma coisa e a minha vida particular é outra coisa", disse.
Após a repercussão do caso, ela ainda comemorou a chegada de novas pessoas em sua rede, que ultrapassou a marca de 20 mil seguidores.