PM apontado como gerente do quiosque Biruta nega ter administrado local

Em depoimento, Alauir de Matos Faria alegou que o ponto era de propriedade de um tio de consideração

Gustavo Sleman

Alauir teria ficado conhecido como dono do quiosque Biruta Reprodução/TV Band
Alauir teria ficado conhecido como dono do quiosque Biruta
Reprodução/TV Band

O policial militar apontado por testemunhas da morte de Moïse Kabagambe como gerente do quiosque Biruta, onde o congolês estaria trabalhando dias antes de ser agredido, nega que já tenha administrado de maneira formal o local. 

Em depoimento à Polícia Civil, Alauir de Matos Faria alegou que o ponto era de propriedade de um tio de consideração, Celso Carnaval. 

O PM afirmou ainda que como Celso não ficava mais no estabelecimento durante a pandemia, ajudava em algumas tarefas, mas que a administração ficava a cargo da irmã dele, Viviane de Matos Faria, funcionária do quiosque. 

Por conta do auxílio que prestava, Alauir teria ficado conhecido como dono do local. 

Alauir contou no depoimento que foi acordado por Viviane na madrugada do dia 25 de janeiro com a notícia de que Moïse teria sido agredido, mas que não havia ficado claro quem eram os responsáveis pelo ataque. 

O policial então voltou a dormir. Apenas durante a manhã foi até a praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, para saber do ocorrido.

O policial militar então apresentou imagens e áudios de uma conversa com Aleson Cristiano de Oliveira, um dos presos pelo crime. Nos diálogos, Aleson mostra arrependimento das agressões.

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