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Plataforma da UFRJ utiliza IA para monitorar áreas afetadas por incêndios florestais

O sistema combina imagens de satélite de alta resolução e focos de calor para comparar os dados coletados com as informações de campo obtidas por agentes públicos, privados e sociedade civil

Por João Boueri

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Queimadas em Brasília
Queimadas em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Uma plataforma da UFRJ que utiliza inteligência artificial está operando no monitoramento das áreas afetadas por incêndios florestais. O sistema combina imagens de satélite de alta resolução e focos de calor para comparar os dados coletados com as informações de campo obtidas por agentes públicos, privados e sociedade civil. Desta forma é possível identificar diariamente  a localização e extensão das áreas queimadas.

Batizada de ALARMES, a ferramenta é fruto de uma parceria do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais com a Universidade de Lisboa.

Até quinta-feira (26), o Brasil tinha registrado em 2024 mais de 206 mil focos de incêndio.

O estado do Mato Grosso é responsável por 45 mil focos detectados pelo satélite e deve ultrapassar, nas próximas semanas, a marca de 47 mil notificações. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.  

Se isso acontecer, o estado vai superar os registros de 2020, registrando o maior número de incêndios dos últimos 14 anos.  

Apesar de ser menor em número total de focos, o estado do Amazonas já possui o ano com o maior registro de queimadas desde o início da série histórica do INPE, em 1998.

Os projetos do laboratório são financiados, por exemplo, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e pelo INPE.))

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