O maior laboratório de falsificação de dinheiro da Baixada Fluminense foi alvo de uma operação da Polícia Federal realizada nesta terça-feira (6), nos municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São João de Meriti.
Em dois endereços que eram usados para a produção das notas falsas, os policiais apreenderam cerca de 15 impressoras, guilhotinas para corte de papel, tintas, diversos equipamentos gráficos, material de acabamento, papéis, máquinas de cartão de crédito, cédulas falsificadas prontas e outras em fase de confecção.
O esquema funcionava da seguinte forma: por meio das redes sociais e aplicativos de mensagens, os criminosos anunciavam as vendas das notas falsas e, depois, enviavam pelos Correios para vários estados do Brasil.
Ao todo, foram quatro mandados de prisão preventiva e um de prisão domiciliar, de uma mulher que foi levada pelos agentes para colocar tornozeleira eletrônica. Oito mandados de busca e apreensão também foram cumpridos. De acordo com a polícia, os alvos eram os principais membros da quadrilha. Há indícios de que alguns deles atuem desde 2016.
Segundo o delegado Leonardo Ferreira, os presos vão responder pelos crimes de organização criminosa, falsificação e comercialização de moeda falsa. Somadas, as penas podem chegar a mais de 25 anos de reclusão.
De acordo com o delegado Leonardo Ferreira, com o material apreendido na ação, a Polícia Federal espera identificar outros envolvidos no esquema.
A Polícia Federal não divulgou o valor total movimentado pela organização criminosa, mas é possível ter uma dimensão por meio da quantidade de objetos postais colocados pelos criminosos nos Correios.
Só no período de 2020 até agora, mais de mil encomendas do grupo saíram da Baixada Fluminense, totalizando mais de duzentos quilos em cédulas ilícitas comercializadas. a ser enviados pelos criminosos.