PF investiga ação da PRF que deixou jovem gravemente ferida com tiro na cabeça

Tiros de agentes da PRF deixam jovem gravemente ferida e transformam festa de Natal em tragédia familiar na Baixada Fluminense

Por Gabriela Marino

PF investiga ação da PRF que deixou jovem gravemente ferida com tiro na cabeça
A Polícia Federal investiga a abordagem de agentes da Polícia Rodoviária Federal que deixou uma jovem em estado gravíssimo após ser baleada na cabeça
Reprodução / Divulgação

A Polícia Federal investiga a abordagem de agentes da Polícia Rodoviária Federal que terminou com uma jovem baleada na cabeça.

Segundo a PF, uma equipe esteve no local para realizar a perícia, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.

A agente comunitária Juliana Leite Rangel, de 26 anos está internada no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, na mesma região. A família afirma que o tiro partiu da Polícia Rodoviária Federal. 

Juliana estava com a família no carro quando foi atingida. O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (24).

Segundo o pai da jovem, Alexandre da Silva Rangel, eles estavam saindo de Belford Roxo e indo comemorar o Natal na casa da irmã de Juliana, em Niterói, na Região Metropolitana. No entanto, o dia que era para ser festivo, terminou em tragédia.

Ainda de acordo com Alexandre, a Polícia Rodoviária Federal abriu fogo contra o carro deles por engano. Quando escutou os disparos, Alexandre chegou a ligar a seta e encostar o carro na rodovia para a PRF ultrapassar, acreditando que estaria acontecendo uma ocorrência envolvendo criminosos.

No carro, além de Juliana e o pai, estavam a mãe da jovem, o irmão Daniel e a cunhada. Alexandre também foi atingido na mão, mas sem gravidade. Ele foi atendido no hospital e liberado em seguida.

A viatura da PRF envolvida na ocorrência estava com uma marca de tiro no retrovisor. A mãe da jovem, Deisi Rangel, disse que os policiais afirmaram que ocupantes do carro em que a família estava teriam aberto fogo contra os agentes.

Deisi disse que ainda que um dos policiais ficou desesperado quando percebeu que tinha atingido uma pessoa por engano. O carro da família ficou com muitas marcas de tiro, foi periciado e levado para a Delegacia da Polícia Federal, em Nova Iguaçu, na mesma região.

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