O Conselho de Administração da Petrobras se declara contrário a duas indicações do Governo Federal para a renovação do colegiado: Pietro Mendes e Sergio Rezende. As manifestações ocorreram no âmbito da Lei das Estatais.
A decisão consta em um documento divulgado pela companhia à Comissão de Valores Imobiliários (CVM).
Rezende não preenche os requisitos previstos no Estatuto Social da Petrobras, por integrar os quadros do Partido Socialista Brasileiro.
Para o Comitê de Pessoas da Petrobras (Cope), Mendes é elegível, contando que seja desligado de um cargo que ocupa no Ministério de Minas e Energia e que seja mantida sua condição de servidor público cedido pela ANP. No entanto, o Conselho optou, por unanimidade, considerá-lo inelegível.
O governo ainda pode optar por seguir com as indicações. No ano passado, Jair Bolsonaro manteve duas indicações - Jonathas Assunção e Ricardo Soriano - após ambos terem sido vedados pelo Conselho.
Ao mesmo tempo passaram pelo crivo dos comitês internos Jean Paul Prates, Vitor Saback, Suzana Kahn Ribeiro e Bruno Moretti.
A União indicou 11 nomes para as 8 vagas do Conselho de Administração da Petrobras. Seis nomes ainda devem passar pelo pente fino dos comitês internos da empresa.