A Petrobras está praticando preço de combustíveis 10% abaixo do valor do mercado internacional. A informação é de fontes ouvidas pela BandNews FM. A paridade na negociação, considerando o câmbio e, consequentemente, a cotação externa dos barris de petróleo, vinha sendo uma política adotada pela estatal, mas recentemente o Governo Federal procura represar o preço da gasolina e do etanol.
A situação se torna ainda mais difícil diante da valorização do petróleo em consequência da guerra na Ucrânia.
A refinaria de Abreu Lima, na Bahia, privatizada pelo governo Bolsonaro a um fundo árabe, já atualizou o preço de venda dos combustíveis, de acordo com a nova configuração do mercado.
Petrobras segura reajuste às vésperas da eleição: gasolina completa duas semanas defasada. Preço cobrado pela estatal está abaixo da média internacional desde 4 de outubro. Diretoria da empresa costumava citar prazo de 15 dias como referência para incorporar variações do exterior.
A poucos dias do segundo turno das eleições presidenciais, a estatal não dá sinais de que vá reajustar os seus preços. Dentro da Petrobras, a diretoria vem alertando sobre a necessidade de reajustar, sobretudo, os valores da gasolina no país após duas semanas de defasagem.
A estatal sofreu com a alta rotatividade no comando da empresa, que já está no quarto presidente em menos de quatro anos.