O Conselho de Administração da Petrobras aprova parte da revisão do Plano Estratégico da companhia para a gestão 2024-2028.
Dentre os elementos, está a previsão de que de 6% a 15% dos investimentos totais sejam destinados a iniciativas de baixo carbono. Atualmente, a taxa é de 6%.
Ainda há proposições para o aumento da capacidade de refino, transporte e comercialização, um esforço que, segundo a petroleira, busca aumentar a competitividade.
Em comunicado, a Petrobras apresentou estratégias para os setores de exploração e produção, gás energia e renováveis, além de sustentabilidade.
A companhia diz que os investimentos levam em conta a visão de ser uma empresa diversificada e integrada de energia na geração de valor.
A ideia é conciliar o foco em óleo e gás, responsáveis por boa parte da lucratividade da companhia, com a diversificação em negócios de baixo carbono.
As mudanças propostas pelo Conselho de Administração vão ao encontro das declarações do diretor de Transição Energética da empresa, Maurício Tolmasquim. Nesta quarta-feira (31), Tolmasquim disse em um evento que a petroleira estuda, inclusive, a injeção de CO2 em campos de petróleo e aquíferos - como em um projeto piloto abrigado no Rio de Janeiro.
A proposta de destinação de recursos para investimentos em baixo carbono ainda deve ser levada à aprovação final, prevista para novembro, junto com a peça completa do novo plano.
Até então, estava em vigor um plano estratégico para os anos de 2023 a 2027, aprovado em novembro do ano passado, ainda durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
A revisão e inclusão de dispositivos para os anos de 2024 a 2028 já era prevista pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.