Petrobras irá destinar até 15% de novo plano estratégico para baixo carbono

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou parte da revisão do Plano Estratégico da companhia para a gestão 2024-2028

Por João Videira (sob supervisão)

Petrobras irá destinar até 15% de novo plano estratégico para baixo carbono
Petrobras
Fernando Frazão/Agência Brasil

O Conselho de Administração da Petrobras aprova parte da revisão do Plano Estratégico da companhia para a gestão 2024-2028.

Dentre os elementos, está a previsão de que de 6% a 15% dos investimentos totais sejam destinados a iniciativas de baixo carbono. Atualmente, a taxa é de 6%.

Ainda há proposições para o aumento da capacidade de refino, transporte e comercialização, um esforço que, segundo a petroleira, busca aumentar a competitividade. 

Em comunicado, a Petrobras apresentou estratégias para os setores de exploração e produção, gás energia e renováveis, além de sustentabilidade. 

A companhia diz que os investimentos levam em conta a visão de ser uma empresa diversificada e integrada de energia na geração de valor. 

A ideia é conciliar o foco em óleo e gás, responsáveis por boa parte da lucratividade da companhia, com a diversificação em negócios de baixo carbono.  

As mudanças propostas pelo Conselho de Administração vão ao encontro das declarações do diretor de Transição Energética da empresa, Maurício Tolmasquim. Nesta quarta-feira (31), Tolmasquim disse em um evento que a petroleira estuda, inclusive, a injeção de CO2 em campos de petróleo e aquíferos - como em um projeto piloto abrigado no Rio de Janeiro. 

A proposta de destinação de recursos para investimentos em baixo carbono ainda deve ser levada à aprovação final, prevista para novembro, junto com a peça completa do novo plano.

Até então, estava em vigor um plano estratégico para os anos de 2023 a 2027, aprovado em novembro do ano passado, ainda durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). 

A revisão e inclusão de dispositivos para os anos de 2024 a 2028 já era prevista pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Mais notícias

Carregar mais