A Petrobras afirma que a Corte Distrital de Roterdã, na Holanda, rejeitou parte dos pedidos de uma ação de um grupo de investidores, a St Petrobras Compensation Foundation, contra os ex-presidentes da empresa, por supostas fraudes e divulgação de informações imprecisas.
A decisão intermediária é desta quarta-feira (26) e tem como réus José Sérgio Gabrielli e Maria das Graças Silva Foster. Na ação, o grupo pede o indiciamento da petroleira pelas supostas atividades, que teriam acontecido entre 2004 e 2014, e por informações enganosas que teriam causado prejuízos a eles.
A fundação representa investidores que não se sentiram comtemplados com um acordo celebrado nos Estados Unidos.
O Tribunal da Roterdã ainda determinou a produção de provas técnicas adicionais, com informações das leis brasileira, argentina e de Luxemburgo, para uma decisão definitiva.
Ao mercado, a Petrobras negou os argumentos da Fundação e afirmou que as autoridades brasileiras reconhecerem que a empresa "foi uma vítima dos atos revelados pela Operação Lava Jato".
"Como resultado, a Petrobras já recuperou cerca de R$ 7,2 bilhões e continuará a buscar todas as medidas cabíveis contra as empresas e pessoas físicas que lhe tenham causado danos", disse a petroleira.
A BandNews FM tenta contato com as defesas dos ex-presidentes.
Nesta quarta-feira (26), a empresa ainda confirmou ao mercado uma decisão parcial da Câmara de Arbitragem da Bolsa de Valores brasileira (B3) em uma ação movida por investidores brasileiros. O grupo pede indenização. No entanto, a empresa disse que a decisão ainda não determina o pagamento de valores pela Petrobras.