A Petrobras afirma que não há risco de desabastecimento de combustível, frente ao conflito entre Ucrânia e Rússia, mas a empresa monitora possíveis variações de preços no mercado.

O preço do GNL chegou a 30 dólares por milhão de BTU, o que corresponde a cerca de 300 dólares por barril. No entanto, o diretor de Refino e Gás Natural, Rodrigo Costa Lima e Silva, afirma que não deve haver impacto na disponibilidade de carga.

De acordo com o diretor de Comercialização e Logística, Cláudio Mastella, apenas uma pequena parcela do petróleo é importada da região onde o conflito acontece.

Mastella avalia, porém, que o mercado está instável e acompanha os desdobramentos.

Em entrevista à BandNews FM, o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, afirmou que a valorização do real frente ao dólar auxilia na manutenção dos preços dos combustíveis pela Petrobras neste momento. Para Pires, caso o valor do barril de petróleo suba demais, o aumento não seria economicamente viável para os consumidores.

Nesta quinta (24), o preço do barril de petróleo Brent chegou a US$ 105, passando dos 100 dólares pela primeira vez desde 2014.