Dez casos de assédio sexual e importunação sexual aconteceram dentro da Petrobras, entre 2019 e 2022, segundo uma investigação interna da estatal. Foram analisadas 81 denúncias de funcionárias nos últimos três meses. Um caso ainda segue em apuração.
De acordo com a empresa, as denúncias resultaram em cinco demissões. Já os outros casos acarretaram em suspensões ou providências administrativas, de acordo com a gravidade dos fatos.
Em março, um petroleiro da Petrobras foi denunciado pelo Ministério Público do Rio por assédio e importunação sexual. Na época, a BandNews FM conversou com três mulheres que denunciaram Cristiano Medeiros. As mulheres deram relatos fortes de como ele se aproveitava do fato de ter cargo hierárquico superior para assediá-las e importuná-las durante meses. O petroleiro não trabalha mais na estatal.
A Petrobras reafirmou que não tolera nenhum tipo de violência, em especial as violências de natureza sexual e, que desde o início da atual gestão, quando tomou conhecimento de casos graves de assédio ocorridos até 2022, assumiu o compromisso de identificar eventuais necessidades de melhorias nos processos de denúncia e investigação.