Pesquisa revela que 57% dos passageiros do Santos Dumont viajariam pelo Galeão

O estudo foi realizado em meio às incertezas quanto ao futuro dos dois aeroportos

Por Mariana Albuquerque

O Galeão sofre com o esvaziamento ao longo dos anos
Tomaz Silva/Agência Brasil

Uma pesquisa da Fecomércio aponta que cerca de 57% dos usuários do Aeroporto Santos Dumont usariam o Aeroporto Internacional Tom Jobim para fazer a mesma viagem. 

O estudo traçou um perfil socioeconômico dos passageiros. 1.609 pessoas foram ouvidas na área de embarque do terminal, entre os dias 16 e 22 de maio.

Segundo a sondagem, 56,8% afirmaram que, caso fosse o mesmo voo do Santos Dumont, aceitariam embarcar no Galeão. Se as passagens fossem mais baratas no Tom Jobim, 19,2% disseram que usariam o terminal da Ilha do Governador.

O levantamento revela que 27,2% dos usuários vão para Congonhas. Somadas as outras opções do Sudeste, como Guarulhos, Vitória, Confins e Campinas, a destinação é de cerca de 60%. Outros 12,6% vão para o Centro-Oeste, sendo a maioria para Brasília. 

Consultor da presidência da Fecomércio Rio e coordenador da pesquisa, Otávio Leite disse que se mais passagens fossem ofertadas por um preço mais acessível, oito de cada dez entrevistados pegariam voos no Galeão.

Usuários ouvidos pela BandNews FM também disseram que até preferem o Galeão, pela acomodação.

A pesquisa foi realizada em meio às incertezas quanto ao futuro do Santos Dumont e do Tom Jobim. 

Enquanto o Galeão, que tem uma estrutura maior, sofre com o esvaziamento, o Santos Dumont, que é menor, sofre com o aumento do fluxo de passageiros. 

Apesar de ter capacidade para receber anualmente 37 milhões de passageiros, o aeroporto internacional recebeu menos de 6 milhões de pessoas no ano passado. 

Diante do cenário, a Changi, que administra o espaço, anunciou que iria desistir da concessão. 

Desde então, autoridades tentam encontrar uma solução. No início do mês, o Governo Federal e a Changi disseram que devem divulgar em meados de junho a definição sobre a permanência ou não da empresa como concessionária.

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.