A Procuradoria-Geral da República deve se manifestar na semana que vem sobre a permanência ou não do ex-deputado federal Roberto Jefferson sob custódia em um hospital particular para tratamento. Um laudo médico produzido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio classificou como "indispensável" a manutenção do tratamento com plano terapêutico.
A pasta também disse que não há unidade prisional ou hospital penitenciário que tenha condições de dar continuidade aos procedimentos.
No dia 9 de maio, três médicos visitaram o ex-presidente do PTB na unidade particular em Botafogo, na Zona Sul do Rio, após determinação do Supremo Tribunal Federal. A equipe constatou que o paciente está recuperado de insuficiência renal aguda, desidratação e desnutrição protéico calórica. No entanto, ainda recomendaram a manutenção dos cuidados medicamentosos para evitar piora no quadro de saúde. Os médicos orientaram que os medicamentos não sejam administrados por Roberto Jefferson.
Por outro lado, um relatório do final de abril feito pelo próprio hospital indicava que Roberto Jefferson já tinha condições médicas para alta.
Em outubro de 2022, o político atacou agentes da Polícia Federal no interior do Rio. Na ocasião, o ex-deputado disparou mais de 50 vezes e lançou três granadas contra a equipe. Ele responde a um processo por incitação ao crime e por atentar contra a segurança nacional, após ter proferido falas antidemocráticas nas redes sociais.