Perícia aponta que médica da Marinha foi atingida por tiro disparado por criminosos do Lins

Segundo a Polícia Civil, os criminosos faziam disparos contra um blindado da Polícia Militar, que fazia uma operação

Por Gabriela Morgado

Marinha confirma morte de capitã baleada na cabeça em evento no Hospital Naval Marcílio Dias
Reprodução/Redes Sociais

A perícia da Polícia Civil aponta que o tiro que atingiu uma médica da Marinha partiu de bandidos que fizeram disparos contra um blindado da Polícia Militar, que fazia uma operação no Complexo do Lins, na Zona Norte. A informação é de uma fonte da BandNews FM
 
Gisele Mendes de Souza Mello, capitão de mar e guerra, participava de uma cerimônia em um dos prédios do Hospital Naval Marcílio Dias, quando foi atingida. O tiro atravessou a janela do auditório onde ela estava, que não é blindada, como outras da unidade. A médica foi socorrida e chegou a passar por cirurgia no hospital, mas não resistiu. O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (10). 
 
Gisele morreu no dia do aniversário de 22 anos de um dos filhos. Pelas redes sociais, a vereadora Monica Cunha disse que outro filho de Gisele, de 30 anos, trabalha como assessor da parlamentar. Na publicação, ela mandou carinho para a família da médica, que também deixa o marido. 
 
A vítima era geriatra e superintendente do Hospital Marcílio Dias. Pelas redes sociais, familiares, amigos e colegas fizeram homenagens. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso. 
 
Segundo a Polícia Militar, acontecia uma operação no Complexo do Lins, na Zona Norte da cidade, contra uma quadrilha responsável por roubo de veículos, no momento que Gisele foi atingida. A corporação disse ainda que os agentes foram atacados na comunidade do Gambá. Não houve presos. O conjunto de favelas é dominado pelo Comando Vermelho. 
 
Testemunhas contaram que viram viaturas da PM no complexo com fuzis e que fugiram quando o tiroteio começou. 
 
Uma ex-funcionária do hospital, que preferiu não se identificar, ressalta que essa não foi a primeira vez que pessoas foram baleadas dentro da unidade. Nesta quarta-feira (11), peritos da Marinha foram até o Instituto Médico Legal, para onde o corpo de Gisele foi levado para exame de necrópsia. 
 
Segundo fontes do jornalismo da Band, o projétil que atingiu a médica, na parte de trás da cabeça, ficou alojado. Ainda não há informação sobre o enterro. 

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