Ao menos 94 pessoas são atendidos após inalar fumaça em Incêndio em túnel no Rio

Via chegou a ficar interditada por 3 horas no sentido Centro da cidade por conta de fogo em um caminhão

Por Vinícius Calixto

Ao menos 94 pessoas são atendidos após inalar fumaça em Incêndio em túnel no Rio
Incêndio na Linha Amarela
Reprodução

Pelo menos 94 pessoas precisaram de atendimento médico em hospitais privados e do município após um caminhão pegar fogo dentro do Túnel da Covanca, na Linha Amarela, principal conexão entre Zona Norte e Zona Oeste do Rio. Pessoas abandonaram os carros e houve correria. A maioria sofreu inalação de fumaça. Apenas um paciente ficou em estado grave. Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista que sofreu queimadura no rosto, passa bem.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram as chamas dentro do tunel, pessoas correndo e passageiros de um ônibus nervosos diante do incêndio.

Cinco horas após o incêndio, ainda havia carros abandonados no túnel. A via chegou a ficar interditada por 3 horas no sentido Centro da cidade. A prima de uma das vítimas do incêndio, Monique Moreira, ficou sabendo que a parente estava entre os feridos através da BandNews FM. Ela conta se assustou quando ouviu sobre o incêndio no túnel, caminho que a prima faz para voltar do trabalho.

Motoristas reclamaram da falta de orientação da Lamsa, que administra a Linha Amarela, além da não abertura do pedágio para desafogar o trânsito.

A reportagem da BandNews FM esteve no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, para onde foram levadas algumas vítimas. Um homem que sofreu inalação tentou dar uma entrevista sobre o caso, mas passou mal e voltou a ser internado.

Procurada sobre as reclamações dos motoristas, disse que equipes orientaram os condutores na evacuação do túnel e que aturam imediatamente no atendimento às vítimas.  A empresa afirmou que o pedágio serviu de ponto de retenção para que outros veículos não acessassem o túnel no momento da ocorrência.

Questionada sobre os carros que ficaram abandonados, a Lamsa afirmou que os veículos foram colocados nas áreas da concessionária e que os proprietários podem ir retirar apresentando os documentos necessários. A empresa não respondeu sobre a demora para a remoção dos veículos.

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