Pedrinho diz que operação por Coutinho no Vasco segue em andamento

A declaração foi dada durante apresentação do novo diretor executivo do Vasco da Gama nesta sexta-feira

Por Guilherme Faria (sob supervisão)

Essa burocracia ela é chata e demorada, e não é culpa de ninguém.
Divulgação

O presidente do Vasco, Pedrinho, afirma que a negociação com o atacante Philippe Coutinho não é simples e envolve uma burocracia considerada demorada. A declaração foi dada durante apresentação do novo diretor executivo do Vasco da Gama, Marcelo Sant´Ana, realizada nesta sexta-feira (5).    

A negociação dura algumas semanas e tem deixado o torcedor cruzmaltino apreensivo. Perguntado sobre o andamento das conversas, Pedrinho afirmou que ainda não há um acordo, mas que as partes estão se esforçando por um desfecho positivo.

Não é uma negociação simples, como as pessoas pensam e falam. O Coutinho tem que, obviamente, perder o vínculo com o Clube do Catar e, por empréstimo, também se desvincular por um ano do Aston Villa para que as coisas aconteçam. As propostas e os ajustes são feitos de ambas as partes. É lógico que todo mundo está muito ansioso, inclusive eu, para que isso aconteça o mais rápido possível. A gente espera e confia muito que o final vai ser feliz, mas essa burocracia é chata e demorada, e não é culpa de ninguém.

Além da possível chegada de Coutinho, o Vasco negocia, ainda, com outros reforços para a sequência da temporada. O novo diretor executivo do clube, Marcelo Sant´Ana, afirmou que a torcida deve ter novidades positivas em breve.

A gente precisa se qualificar, e já tem mapeado alguns reforços. As posições estão definidas também. Eu acredito que dentro em breve a torcida do Vasco vai ter novidades e, principalmente, boas novidades, porque a gente precisa de jogadores que nos ajudem a elevar o nível do Vasco, não apenas jogadores que completem o plantel.

Fora das quatro linhas, o Vasco segue se reorganizando após o afastamento da 777 Partners do comando da SAF do clube. Nesta sexta (5), Pedrinho atualizou a situação e disse ter sido informado de que a empresa norte-americana não controla mais o futebol dos clubes que comprou.

Nós salvamos o Vasco de uma massa falida. Com relação à A-CAP, eles vieram ao Brasil, dois representantes, nós tivemos uma reunião e eles (disseram que) não têm interesse em tocar o futebol. Com isso, para quem dizia que a ação causaria uma instabilidade jurídica, pelo contrário. Ela trouxe uma estabilidade jurídica.

O presidente do Vasco também foi questionado sobre a situação de Rafael Paiva, que vem comandando a equipe de forma interina desde a demissão do português Álvaro Pacheco. O dirigente disse que analisa o trabalho do treinador no dia a dia.  

O Gigante da Colina volta a campo no próximo domingo (7), fora de casa, em duelo contra o Internacional pelo Campeonato Brasileiro.

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