O Supremo Tribunal Federal nega o pedido de revogação da prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson. A decisão publicada nesta segunda-feira (2), é do ministro Alexandre de Moraes, que seguiu parecer da Procuradoria-Geral da República.
Na semana passada, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, disse que a prisão preventiva de Roberto Jefferson é necessária em decorrência das "repetidas violações às medidas cautelares".
Em outubro do ano passado, Roberto Jefferson atacou agentes da Polícia Federal no interior do Rio. Na ocasião, o político disparou mais de 50 vezes e lançou três granadas contra a equipe. Mais de sete mil cartuchos de munição foram apreendidos.
A Justiça Federal já determinou que Roberto Jefferson vá a júri popular pelo crime de tentativa de homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
O político está internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, sob custódia, após o STF autorizar o tratamento dele na unidade de saúde particular.