O pedido de impugnação da candidatura de Glaidson Acácio dos Santos (DC) à Câmara dos Deputados, em Brasília, deve ser analisado até o dia 12 de setembro pelo Tribunal Regional Eleitoral. O Ministério Público Eleitoral alega que o empresário está inelegível por ser administrador das empresas G.A.S Consultoria e Tecnologia e G.A.S. Assessoria e Consultoria Digital que estão em recuperação judicial; e pela acusação de crimes contra o sistema financeiro nacional, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A Lei Complementar Federal nº 64 prevê que diretores e administradores de estabelecimentos de crédito em recuperação judicial estão inelegíveis. O MPF afirma que mesmo ciente da inabilitação para o exercício do cargo, o empresário escolheu ser candidato e que a insistência serve para prolongar os atos de campanha eleitoral para utilização indevida de recursos públicos.
No documento que pede a impugnação também constam os pedidos de suspensão da utilização do horário eleitoral e da utilização do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.
Na quinta-feira (25), Glaidson Acácio dos Santos vai completar um ano na prisão.
É a primeira vez que o acusado tenta se eleger para a política. O empresário declarou um imóvel na Rua Omar Fontoura, no bairro Braga, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, como domicílio eleitoral. Glaidson protocolou registro de candidatura à Câmara dos Deputados, pelo partido Democracia Cristã. O Faraó dos Bitcoins declarou ao Tribunal Superior Eleitoral possuir R$ 60 milhões e 450 mil reais, a maioria em investimentos.
A BandNews FM tenta contato com a defesa do empresário.
*Estagiário sob supervisão de Luanna Bernardes