Passaporte da vacina: pessoas acima de 40 anos terão que comprovar reforço

Cerca de 690 mil pessoas ainda não tomaram a dose de reforço na data prevista

Andrezza Buzzani

Atualmente, a cobrança é feita para aqueles a partir dos 50 anos
Fernando Frazão/Agência Brasil

A partir do dia 15 de março, a Prefeitura do Rio vai passar exigir o comprovante de vacinação contra a Covid-19 com a dose de reforço para as pessoas acima de 40 anos. Atualmente, a cobrança é feita para aqueles a partir dos 50 anos. Cerca de 690 mil pessoas ainda não tomaram a dose de reforço na data prevista.

O anúncio foi feito após reunião do Comitê Científico que também decidiu não aplicar dose de reforço em adolescentes, com exceção daqueles que tenham imunossupressão. 

A Prefeitura do Rio também antecipou para 21 dias o intervalo de aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer pediátrica contra a Covid-19 para crianças com comorbidade ou deficiência. Antes, o período entre as doses era de oito semanas. O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, diz que a recomendação do Comitê Científico do Município também está prevista na bula do imunizante. 

Até o momento, 61% das crianças receberam a primeira dose contra a doença na capital fluminense. A Prefeitura espera vacinar as cerca de 200 mil crianças que ainda não se vacinaram nas próximas três semanas.

Na próxima reunião do Comitê Científico, marcada para o dia 14 de março, será discutida a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscara na cidade. Atualmente, o uso do acessório de proteção continua obrigatório em espaços fechados e no transporte público, apesar de não ser mais exigido em ambientes abertos.

De acordo com o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, a flexibilização depende do cenário epidemiológico ao longo das próximas três semanas. 

A medida é discutida diante da queda nos indicadores da Covid-19 no município. Na manhã desta terça-feira (22), 75 pessoas estavam internadas na rede SUS na capital. Segundo o secretário municipal de Saúde do Rio, a taxa de positividade dos testes está em menos de 5%. No mês passado, a taxa chegou a 50%.

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